sexta-feira, 12 de outubro de 2007

YAM

E a saga continua...

(Com algumas semanas de atraso... Os dias estavam lotados tal qual Lulu, embora preferisse que fosse como o Calvin que ela cita.) Eu falei da Costelinha, agora falo do Yam.
Estávamos há uma semana com a Costelinha. Eu feliz em vê-la confortável, animada e ambientada em casa. O telefone toca, alguém oferece um gatinho bebê, tipo frajolinha (como a gente queria!). Conversei com a filhota, tentando convencê-la de desistirmos dele, pois agora já tínhamos a Costelinha. Mas ela insistiu: “Mãe, vamos olhar, se a gente não gostar, tudo bem (até parece que não iríamos gostar...). Mas a gente podia pegar essa também”.
Meu coração amoleceu. Pensei: quem tem dois pode ter três. Fomos olhar.
Yam era o menor dos quatro filhotes. Todos os demais eram siameses. Sua mãe era preta e ele nasceu frajola. Era o caçula. Minha filha o pegou, cheia de carinho, e perguntou (num tom afirmativo): “Vamos levar?” Levamos.


Disseram que era uma gata. Mas era tão pequeno que era difícil ter certeza. Com aproximadamente quatro meses é que descobrimos ser um gato.
Yam.
Depois de dado o nome, soubemos que, na yoga, Yam é o nome do mantra indicado para estimular o chakra cardíaco. Achei perfeito, pois a personalidade do Yam relaciona-se ao que simbolizamos para o coração. Yam é sanguíneo! Pura paixão. Ele é passional. Sempre que deseja algo reclama com um miado específico (e reclama sempre e muito!). Costelinha o mima por demais. Rimos muito com os dois. Exemplo: Muitas vezes, enquanto ela descansa deitada em algum canto, ele costuma se aproximar, deitar-se apoiando nela ou então, de forma mais incisiva acordá-la empurrando com sua cabeça a dela. Em seguida se deita e ela prontamente o lambe na cabeça, por uns bons minutos e ele demonstra toda sua satisfação com gestos corporais.


Por ser tão passional, Yam é divertido também. É o que mais pula, sobe e corre pela casa. Tira todos os demais do seu remanso. Quer brincar!
Ao mesmo tempo, parece ter uma paciência infinita com minha filha, que o pega no colo e quer niná-lo qual bebê. Ele se deixa embalar com enfado, mal fingindo gostar da brincadeira. É o único dos gatos que tolera essa brincadeira. Os dois possuem uma ligação especial. Ele costuma estar mais perto dela. Reclama na porta quando ela demora muito para acordar e demonstra sua satisfação quando ela chega da rua.


Feel demorou muito para gostar dele. Algo que Yam não dava a menor bola. Vivia tentando uma aproximação. Só recentemente vejo os dois dormindo lado a lado e até ensaiando algumas brincadeiras.


Yam, de um jeito ou de outro, conquistou a todos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ufa, que bom que você voltou. Tava preocupado achando que você também tinha deixado este blog pelo caminho... Mas errei, felizmente.

Val, muito bonito seu amor e o de sua filha pelos gatos. E se eles fazem tantas estripulias é porque estão felizes aí, e assim devolvem carinho pra vocês.

Os animais "amansam" a gente mesmo...

Marta Bellini disse...

Valéria:

que dizer? lindos mil vezes!