terça-feira, 4 de novembro de 2008

Brincos, memória, afeto


Lá na Reina, Denize nos pergunta se colecionamos algo.
Eu me lembrei imediatamente dos meus brincos. É uma espécie de coleção. Não é um empenho constante e planejado. Vou adquirindo os brincos ao acaso, quando encontro um par que se coaduna com meus desejos e sentimentos.
E como disse lá, achei divertido e caloroso repetir aqui.
Eu comecei minha coleção (acho que devo ter cerca de 30 pares) de brincos quando comprei o primeiro e fiquei encantada em poder sair mundo afora com eles balançando a cada passo. Depois de um tempo é que entendi que o encantamento era muito mais do que se sentir bela com os adornos.
Os brincos me lembram uma tia querida que teve um papel fundamental na minha infância. Sempre que ela nos visitava estava com brincos de ouro, em forma de pingentes. Sempre vinha com um diferente. Presentes do marido. E sua chegada era como a de uma brisa. Ela era pura suavidade, delicadeza. Com ela aprendi o que é carinho e afeto.
Assim, colocar brincos é mais que um simples se adornar. É atualizar a memória de um afeto tão significativo em minha vida. É adornar-se de carinho.

sábado, 25 de outubro de 2008

Pés à borboleta

Desde seu nascimento, um fascínio: seus pezinhos.
Ela já vai chegar aos 9 e eu ainda acho uma graça os pés, especialmente quando os enfeita assim.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

As surpresas que eles nos aprontam


Eu jurava que era ela.
Até que no início deste mês precisei viajar e pedi à minha amiga e super-hiper-especialista em gatos, a Graça, dar uma olhadinha nos meus pimpolhos na minha ausência.
E no retorno ela me comunica: "A Maria Quitéria é Mário Quitério".
O que? Fui conferir e lá estavam dois pequeninos testículos na moça!
Isso é muito comum em gatos. Alguns deles demoram para eclodir os saquinhos e aí nos aprontam essas surpresas.
Entonces seu nome agora é Joaquim Pois-Pois. Pois de todo jeito continua a premissa de que ele nos lembra os portugueses.
Será um gatão, já é muito grande. Por ainda não ter um ano de vida, ainda vai crescer mais um pouco.
Mas já és lindíssimo, Joaquim.

Propaganda & instituição pública


Há um tempo atrás a atual administração da UEM investiu na colocação desses símbolos em pontos estratégicos do campus universitário. Ouvi, logo a seguir, rabugices de pessoas da UEM a respeito. Entre as rabugices: Dizia-se que era um gasto desnecessário do orçamento público... Parecia propaganda para se confrontar com as outras instituições de nível superior particulares da cidade... Era uma forma de auto-promoção da atual administração... Aquilo ia contra à sisudez e austeridade que precisam ser evidenciadas nas instituições públicas...
...
Depois silêncio. Todo mundo esqueceu.
...
Achei bom. Afinal, achei a iniciativa muito boa. Mais do que propaganda (será?)trata-se da marca da universidade. Importante para sua identificação. Muitas vezes antes dela, ouvi reclamações de pessoas que visitavam a universidade por que não havia qualquer identificação no campus de que ali era a UEM. Depois de um tempo perdidas, as pessoas só conseguiam se localizar perguntando. Eu mesmo quando vim para cá sofri o mesmo problema. Só por isso a ação já pode receber elogios.
...
Também achei bom por que. há um tempo atrás. uma faculdade particular pagou por uma propaganda de seu vestibular em um outdoor enorme colocado na rua ao lado da reitoria da UEM (entrada principal do campus). Um estrangeiro poderia achar que o campus era dela. Realmente, uma propaganda agressiva. Senti repulsa.
Penso que esses símbolos podem intimidar ou minimizar o impacto de coisas assim.
...
A entrada do campus ficou bonita assim. Há agora sempre uma grande bandeira do Brasil na sua fachada, com o nome da instituição em grandes letras de concreto.
E acho uma bobagem essa idéia de que o bem público deva ser sisudo. O espaço do conhecimento também é o espaço da alegria e da vida.
A UEM é a melhor universidade do estado e sua visibilidade também deve estar no uso de seus símbolos.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

A cidade


Inverno. O entardecer visto a partir do bairro onde moro.
Gosto de Maringá.
Gosto do meu bairro.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Isso é legal?

Escola municipal Midufo Vada, bairro Jardim Quebec.
Terça-feira, 30 de setembro de 2008.
As crianças, às 17:10h saem da escola. No turno da tarde a escola atende crianças de 6 a 12 anos. Não são eleitoras.
Mas lá estavam três pessoas distribuindo brindes para as crianças. Brindes do candidato da situação.

Isso pode? É legal? Eu tirei uma foto dessa cena. As moças que faziam a distribuição ficaram incomodadas e vieram pedir esclarecimentos do que eu estava fotografando.
Depois ligaram para alguém para pedir orientação. Em seguida anotaram a placa do meu carro.

Isso me irritou. Que constrangimento é esse?
Essa reação só me fez tomar a resolução de publicar a foto (não aparece o rosto das moças, pois isso é irrelevante e é preciso preservar suas identidades) e comentar o fato.
Com certeza meus parcos leitores não votam nesse candidato, mas eis aí mais um motivo para não fazê-lo.

Eleições e animais


A Spam mandou uma carta aos seus sócios informando ter feito uma sondagem para saber quem são os candidatos que se mostram interessados com o tema dos animais domésticos e de rua de Maringá.
Trata-se de um tema importante, pois, entre outras coisas, afetam os setores da saúde pública e do meio ambiente.
Bem, a direção da Spam coloca que, na sua sondagem, poucos candidatos a vereador indicaram interesse no tema e quase nenhum candidato a prefeito. A carta também tinha como objetivo informar que, justamente, um desses candidatos convidava a sociedade civil organizada que lida com o assunto para uma reunião a fim de se interar do que se pensa e se faz a respeito em Maringá.(abrigo da Spam)

Fui a essa reunião, mais por curiosidade. Interessa-me entender esse desinteresse político.
A reunião foi um pouco tumultuada, pois muitas pessoas não têm qualquer iniciação política. A relação que tentam estabelecer continua sendo aquela da época do coronelismo. Mas, enfim, as relações de compadrio ainda são a tônica na política nacional. Mais um analfabetismo grave no país: o analfabetismo político.
Contudo, gostei da postura de uma das representantes da Spam na reunião, a Kátia. Muito lúcida e clara na compreensão do papel da sociedade civil de defesa dos animais, Kátia expôs objetivamente os avanços que já existem na legislação municipal a respeito do tema e como a própria prefeitura fere algumas dessas normatizações sem que outras instâncias saibam ou viabilizem formas de controle.
Todas as entidades presentes apontaram que a prefeitura precisa colocar em prática a castração de animais resgatados das ruas, pois isso já é lei municipal. E não sacrificá-los, o que parece acontecer indiscriminadamente, mas ninguém conseguiu até o momento, apresentar provas disso.
Outras pessoas na reunião apontaram problemas na administração do CCZ (centro de controle de zoonoses). Uma tal de M., funcionária (ou c.c. ou f.g.?) da prefeitura tem uma postura de ‘dona do pedaço’ e faz lá o que quer e o que não quer. Seu poder é tanto que se mantém no cargo há várias administrações (de diferentes tendências políticas). As entidades não concordam com muitos dos procedimentos dessa senhora e esperam poder pressionar a próxima administração para que ela aja de acordo com a legislação em vigor e não de acordo com a direção que os ventos da sua vontade determinar.
No fim das contas eu gostei de ter ido. Fez-me refletir que preciso participar mais desse âmbito pela defesa dos animais em geral e dos gatos em particular.
Do ponto de vista do marketing político, vale reforçar a constatação de que muitos políticos perdem uma boa fatia de voto por não darem importância a esse assunto. Animais domésticos nunca foram tão amados como nos dias atuais. A preocupação com eles nunca foi tão importante na vida das pessoas como se vê agora.
Não é recorrente vermos políticos afetuosos com crianças? Todo mundo reconhece o apelo desse ato. Pois a imagem de uma criança aciona em nós sentimentos profundos que influenciam nossas decisões. Afinal, quem tem respeito e afeto por crianças, será sensível também em outros aspectos da nossa vida. E embora saibamos do quanto de artificialidade esse ato possui, ele continua sendo utilizado pelos candidatos, pois continua tendo eficácia.
Algo aproximado acontece na relação entre pessoas e animais domésticos. Mas parece que o setor político local ainda não se atentou para o quanto a imagem de simpatia aos animais tem poder de angariar votos.(Marta com um de seus muitos cães regatados da rua)

De qualquer forma, setores da sociedade civil, como a Spam, estão atentos e farão sua parte para que o poder público avance no papel que deve cumprir.
Sim, os animais também têm seus direitos que devem ser respeitados e as pessoas que lhe tem apreço agem para que isso aconteça.
(minha filha com um dos gatos que resgatamos da rua)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Mas, professora, onde é a biblioteca mesmo?


Eu queria mesmo saber onde isso começou.
Uma aluna me responde que sempre foi assim, desde o início dos tempos.
Ela está certa.
Mas eu me lembro, vagamente, que num outro tempo, numa outra existência era de outro jeito.
Alunos não sabem fazer pesquisa.
E a responsabilidade é toda do corpo docente.
Rotina acadêmica: Há uma disciplina e um conjunto de textos a serem lidos pelos alunos. Boa parte dos textos está em livros e revistas na biblioteca ou em forma eletrônica na internet. Porém, o professor deve fazer cópia de todos os textos e deixá-las disponíveis em uma pasta para que os alunos possam consultá-la e tirar suas cópias. Se isso não for feito, os alunos simplesmente não conseguem encontrar os livros e revistas, o abrigo dos textos.
Eu me pergunto de novo: quando isso começou? Não é possível que foi sonho, pois eu me lembro bem que nos tempos idos da minha vida de acadêmica, eu freqüentava a biblioteca e lá encontrava todos os textos sugeridos pelos professores.
Um dos desdobramentos desse estado de coisas é que, hoje, um aluno inserido em um projeto de iniciação científica só lê o que estiver listado no projeto (e os textos devem ser disponibilizados pelo professor-orientador). Não há a menor hipótese de que ele explore outras fontes. Simplesmente por não saber fazer isso.
Comento o assunto com um aluno e ele me pergunta: “Mas não é assim que deve ser?”
É isso mesmo.
É assim que deve ser, pois fomos nós, os professores, que construímos essa dinâmica.
Eu tenho evitado deixar cópias de textos para os alunos. Em minha última aula para uma determinada turma eles deveriam buscar o texto na biblioteca.
Biblioteca? Onde? Como?
O resultado é que só um aluno encontrou e leu o texto.
Sigamos!

domingo, 14 de setembro de 2008

Quando o âmbito público faz falta


A ideologia contemporânea ocidental coloca a ênfase no indivíduo. O indivíduo é o centro da sociedade. Sociedade? Há dúvidas quanto à possibilidade de uma sociedade de indivíduos (nada a ver com o livro de Nobert Elias... ou quase.) numa ideologia do individualismo. Há coisas como a idéia de que o desenvolvimento da sociedade ocidental (pós-)moderna promoverá a completa ausência do Estado ou de instâncias públicas.
O discurso e a moral do individualismo estão impregnados no nosso dia-a-dia. Esse papo de sucesso, liderança, felicidade etc. focam no indivíduo: Você pode, sozinho, alcançar o seu sucesso e ser feliz. Se não conseguir, a culpa é sua. É tudo com você.
Não vivemos o boom dos livros de auto-ajuda? Tudo parte ou termina no indivíduo.
A ênfase no corpo é outro suporte do individualismo. Nunca se falou tanto do corpo, templo do indivíduo. E se vai na corrente achando que é isso aí mesmo, cada um cuidando de si e todos chegarão à felicidade.
Mas a gente vai percebendo sinais de que a coisa não é tão simples assim. Não dá para ficarmos com o foco só no indivíduo.
Sei lá, meu pensamento antropológico não me deixa esquecer que uma das premissas que nos faz humanos é a nossa característica social.
Somos animais sociais.
(...)
Tudo isso para dizer que fiquei a pensar na tragédia divulgada pela imprensa nos últimos dias a respeito de dois meninos, assassinados pelo pai e madrasta. O ponto que me chamou a atenção é sobre a informação de que essas crianças já tinham um histórico de violência doméstica registrado no conselho tutelar. Inclusive já teriam, por conseqüência dessa violência, sido recolhidas em abrigos. Dias antes da tragédia teriam fugido de casa e pedido ajuda das instâncias públicas. Estas acharam por bem, devolvê-las à família.
Essa última atitude do poder público tem sido alvo de críticas. Afinal, com esse histórico, deveriam ter dado outra solução. O que, talvez, teria evitado o destino trágico das crianças.
Vejo nessa lamentável notícia da impressa nacional um exemplo nefasto do individualismo.
Também a criança deixou de ser uma responsabilidade social e passou a ser, prioritariamente, uma responsabilidade individual. Mais precisamente, uma responsabilidade quase exclusiva da família.
Se uma criança apresenta problemas sociais (é violenta – rouba, usa drogas, trafica drogas, mata etc.) a sua causa é antes de origem individual, do que social. Ou seja, as justificativas centram-se no seu histórico psico-familiar (seu pai/mãe é assim/assado e, portanto, desenvolveu traumas, psicopatias etc., ou não desenvolveu qualidades psicossociais etc.). O contexto sócio-econômico é quase que totalmente desconsiderado.
Partindo-se dessa premissa, o estado se exime de qualquer poder de intervenção. Ou então, sua intervenção é entendida como quase ineficaz. Pois se tudo se origina e é responsabilidade da família, é lá onde tudo deve ser resolvido ou ajustado.
Essa tem sido a orientação das políticas públicas.
Se a tragédia com as crianças paulistas não tivesse ocorrido, nenhum questionamento seria feito sobre a ação do conselho tutelar.
A infância está com os dias contados e a criança não é mais de interesse social. Portanto, deixa de ser alvo de intervenção e investimento do Estado.
Esse é um dos lados negativos do individualismo.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Imagens da Bahia

Que praia é essa mesmo? Não me lembro... (de tão relevante!)





Ouriços sofrendo com a maré baixa.

Visão de Porto Seguro

O irônico artesanato de Porto Seguro

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

RONRONROM


Sabe aquela felicidade discreta, aquele prazer interno que só a gente sabe que está sentindo? É uma delícia, não?
Você está numa fila de banco imensurável, de acabar com qualquer humor e eis que o celular acusa uma mensagem e você recebe aquela boa notícia tão esperada ou quase impossível. Você não sai pulando e gritando pelo banco, mas curte a alegria intimamente e tudo ao redor deixa de ter importância.
Essa manifestação interna de prazer (ou seria não manifestação?) sempre me agradou mais do que a outra, cheia de barulho, que chama a atenção de todos.
Aquele ‘rir por dentro’ é uma das sensações que considero das melhores, superiores. Nunca pensei em conceitualizar esse tipo de prazer. Mas acabo por esbarrar com uma definição que achei perfeita.
Ela vem de um psicólogo, seu nome é Irvin D. Yalom. Famoso por escrever literatura a partir de sua experiência clínica (é dele o livro Quando Nietzsche chorou). Num desses seus livros ele fala desse tipo de prazer íntimo ao encontrar a chave para a interpretação de uma situação clínica. E para defini-la ele se vale do verbo “ronronar”.
Ronronar!
Perfeito. Como não pensei nisso antes?
Os gatos aqui na minha volta... Por vezes felizes como eles só, mas não há nenhum sinal corporal que o diga, salvo pelo barulhinho que só se ouve ao chegar mais perto. E aí encontramos o seu ronronrom.
Assim, peguei pra mim esse insight certeiro de Yalom.
Ronronrom!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

RO RO RO!


Kadu já foi adotado. Que cousa boa!
Gracias a todos.


SIGAMOS!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

AGORA É A VEZ DO KADU


Hummm.... O que será que houve com esses cães invadindo o espaço dos gatos, em?
Tudo bem, vamos lá.
Dessa vez foi minha vizinha que encontrou esse cocker no bairro Jardim Quebec. Estava lamentável, com a pelagem toda emaranhada, suja e com pulgas e carrapatos. Foi levado a uma clínica veterinária. Tratado e limpo agora iniciamos mais uma campanha de doação.
Quem se anima a ficar com o Kadu? Ele é bonito, tem em torno de um ano e meio, brincalhão e dócil.
Se alguém se interessar, por favor, deixe seu recado aqui.

BONACHÃO VIROU CORISCO

Graças ao empenho da Graça (e com certeza, somada a torcida de várias outras pessoas), o Bonachão foi adotado, vive numa casa com um quintal grande e recebeu o nome de Corisco.
Que sua vida siga melhor agora.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

ALGUÉM CONHECE ESSE CÃO?


No bairro onde morro apareceu esse cão, machucado no quadril.
Ele é de porte grande, aparentemente, muito dócil. Eu o chamei, me aproximei e ele permitiu que lhe fizesse carinho.
Com certeza é de alguém e pode ter se perdido. Uma colega da Socpam recolheu-o, levou ao veterinário para tratar dos ferimentos.
Agora ele está bem e foi levado para o abrigo da ong.Se alguém souber do seu dono ou se interessar em adotá-lo, entre em contato com a gente.
Estamos condoídas de deixá-lo no abrigo, pois lá só ficam os animais que realmente não possuem mais condições de serem adotados. O que não é o caso do Bonachão (apelido que dei a ele).
Um animal bonito, bem tratado e que merece um lar adequado.

Lixo Político


Intensifica-se a campanha política municipal. E o centro da cidade não pode ser poluído com a propaganda política. Como sempre, a cidade deve manter a aparência de limpeza. Não importa se está limpa de fato, precisa parecer limpa.
O centro não pode ficar sujo, o espaço público não pode ser poluído, mas o espaço doméstico, individual, privado, sim.
Acho curioso esse paradoxo neo-liberal. Ele carrega a premissa de defender o individualismo, mas parece não entender a relação entre individualismo e direitos dos indivíduos.
Semana passada, ao chegar em casa encontrei esse adesivo (da foto) colado no muro contíguo ao meu portão.
Senti-me agredida.
Penso que devem ser respeitados os direitos dos candidatos em fazer sua campanha, que inclui a distribuição de propaganda. Mas os cidadãos devem também ter o direito de aceitar ou não. Não?
Eu não estou tendo meu direito de consumidora respeitado.
Invadem meu espaço privado com esse material de campanha. Minha caixa de correio está constantemente lotada de “santinhos” de candidatos a vereador. Todos os dias é preciso fazer faxina nela.
E tem sido assim: as ruas liberadas, higienizadas da propaganda, mas o espaço privado pode ser a lata do lixo político.

Quem ficou com a Kat


Bem, bem, no final das contas, Magali não pode mesmo ficar com a pequena Kat.
Ela ficou bem aqui em casa e logo os demais deixaram ela se integrar como a caçula.
Comuniquei à Socpam que ela estava disponível para adoção e logo apareceram vários candidatos. Afinal, ela é muito linda e doce.
Semana passa ela foi adotada pela Fabiana, funcionária do SOS Animal . Ela procurava um gatinho exatamente como a Kat e eu fiquei feliz por essa adoção, pois o pessoal do SOS possui todas as credenciais para cuidar bem de seus bichinhos.
Enfim, deu tudo certo.
Ps.: Os outros gatinhos que estavam na socpam e que publiquei suas fotos aqui (logo abaixo), foram todos adotados também. Uma alegria!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Quem vai ficar com ela?


Essa é uma linda história de amor. Quem, que gosta de gatos, não amaria essa mocinha aí?
Pois é, Magali encontrou a Kat num dia chuvoso no campus da UEM. Levou para seu apartamento, cuidou, deu carinho... Mas depois considerou que não teria condições de ficar com ela. Ligou-me pedindo ajuda para que encontrássemos alguém que se interessasse em adotá-la.
Eu atendi ao seu pedido, pois tentamos, na medida do possível, ajudar esses pequenos adoráveis animais.
Pouco tempo depois, Magali vem aqui nesse blog confessar suas saudades e seu afeto já grande demais por Kat. Fico comovida!

Agora diretamente para Magali:
Lembra-se quando fui aí pegar a gatinha? Minha pressa em sair de seu apartamento na ocasião também foi porque vi seus olhos mareados. Se era mesmo uma decisão sua não ficar mais com ela, queria poupá-la de maior sofrimento.
Ela está muito bem aqui, mas ainda em fase de adaptação.
Adora um colo e é muito brincalhona.

Não havia colocado fotos dela ainda aqui (para anunciar o pedido de adoção)porque essas coisas precisam de tempo.
Primeiro, eu queria ter certeza da sua decisão. E acho que fiz certo.
Fico contente por ela ter te cativado assim. Quando a gente se afeiçoa mesmo a um animal e decide cuidá-lo, sempre se dá um jeito. E a gente pode ir trocando experiências para a felicidade nos nossos bichanos.

Enfim, ligue para mim e combinamos o retorno da Kat, ok?
Tenha certeza de que estou contente com sua decisão. E não entenda que tudo isso tenha sido contratempo. Foi uma oportunidade ótima para nos conhecermos.
E nós, que amamos bichanos, somos assim mesmo.
Veja só, enquanto escrevo, Harry vem absoluto reivindicar uma soneca no meu colo.É assim... Tudo de bom!


!

terça-feira, 15 de julho de 2008

Sociedade Protetora dos Animais de Maringá

A Socpam sempre tem animais abandonados e seus sócios se empenham para que eles possam ser adotados e bem tratados. Além disso, sempre precisamos de mais sócios, de pessoas interessadas em colaborar para que esses animais tenham tratamento adequado. Fui lá no último final de semana para ajudar em alguma coisa e aproveitei para tirar fotos de alguns gatinhos que estão esperando por quem os adote.
Abaixo está uma gatinha muito linda e calma, mas ela ainda está com problemas de pele. Talvez precise ficar mais um tempo no abrigo em tratamento até que alguém se anime em tê-la.

Esse gatinho logo a seguir uma graça! Bem mancinho, pronto para ser adotado. Ele tem um pêlo diferente. Na base tem uma cor clara, branca e na ponta é da cor preta. É o que chamamos de gato com pêlo e sub-pêlo. Muito fofo.


Apareçam e adotem um animalzinho, lá também tem vários cachorros. Mas aqui a prioridade são os felinos, ok?
Para finalizar, apresento-lhes esse pequenino que está no meu colo (segurei-o para ajudar a dar vermífogo). Esse talvez seja difícil de ser adotado. Duas razões: ele tem uma pequena lesão em um dos olhos, não que isso dificulte sua visão, mas são poucas as pessoas que aceitam ter animais com qualquer problema físico. O outro fator é que ele é extremamente desconfiado. Não permite a aproximação de humanos. Dificílimo de pegar e, sem prática, o risco é grande de ser atingido por suas unhas.
Será preciso uma pessoa com muita paciência e carinho para que ele no futuro aceite um carinho.
Ele deve ter sofrido muito na mão de humanos para ter tanto medo de nós. Uma pena, pois ele é tão lindo. Tem uma cor marrom escura tão intensa e brilhante nas costas e parte superior da cabeça que torna exuberante o contraste com a parte inferior de seu corpo, toda branca. Quando crescer será um gato e tanto.
No mais, visitem a Socpam, ou pelo menos no site.

Gripe

Acho que o banho foi a gota d'água para o Ronny.
Ficou gripado. E agora, junto com Maria Quitéria, está na rotina dos remédios. Como são muito novos, a dosagem é de um quarto de comprimido diário para cada um. Que difícil cortar as pequenas pastilhas. Depois não se pode ter dó. Abre-se a boca deles com convicção e se enfia goela a dentro os remédios. Eles ficam uma fera na hora, mas depois é uma alegria vê-los com saúde, pulando a brincar por todos os cantos da casa.
Mas nas primeiras horas da tarde é assim: os três se aninham para uma larga soneca. Só abrem os olhos para saber que luz é essa da máquina fotográfica.

Os cuidados com a saúde

Levei, dias atrás, Maria Quitéria à veterinária. Eu a encontrei com problemas de pele e é preciso cuidar para que não se torne algo agudo e contamine os demais, podendo gerar outros problemas mais graves. Está tomando antibiótico e precisa de banho semanal com shampoo medicinal. Aproveitei e coloquei os demais para tomar banho também.
Maria Quitéria no pós banho.


Olha a aparência do Ronny depois de seu banho:

Definitivamente, gatos e banhos são coisas que não combinam.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Os novos

Então o jeito é começar de novo, não? Pois que não vivo sem gatos. Quando os outros estavam por aí, recebi um pequeno gato amarelo de cara redonda. Minha filha lhe deu o nome de Hermione, achando que fosse uma gata. Quando nos certificamos de que se tratava de um gato, mudou para Ronny. Depois de tudo (da morte dos gatos mais velhos), adotamos um siamês da mesma idade e ela lhe deu o nome de Harry (sim, ela é fã da série Potter).
Tudo estava bem e tranqüilo. Até que numa manhã de domingo escutei um miado na rua. Fui ver. Traumatizada com o vizinho-assassino-de-gatos. Vi um vizinho com um gato na mão. Ao me ver ele perguntou se não era meu, que ele insistia em entrar na sua casa e que parecia perdido. Se não fosse meu ele o levaria para longe, para não perturbar seu sossego. Não o gato não era meu (ainda), mas o trouxe para casa mesmo assim. Tinha uma coleira. O dono poderia aparecer para reclamá-lo.
Não apareceu.
É da mesma idade dos outros. É fêmea. Poderia ser Hermione, mas não tem cara de Hermione. Segundo a gatóloga Graça, tem cara de portuguesa. Com certeza! Ainda mais com esses bigodes enormes. Assim, nomeamos Maria Quitéria.

ABIGAIL

Abigail foi uma das poucas que sobreviveram ao massacre. Encontrei-a magérrima na rua. (Ela quando chegou após seu primeiro banho)
Ela se aproximou com cara de pidona e eu não resisti. Em casa tomou um bom banho e só aí descobri que ela era totalmente branca e com essa característica linda de ter olhos de cores distintas.
Como os demais, Abigail gosta de dar umas voltinhas na rua de vez em quando. Após a tragédia todos ficaram dentro de casa. Todos proibidos de sair. Abigail não gostou dessa história. De meia e doce, passou a ficar irritada e não perdia a oportunidade de se desestressar agredindo a outra fêmea da casa (Costelinha) e os filhotes que adotei. Notei que a casa havia ficado pequena demais para as necessidades dela e não poderia correr o risco de deixá-la sair e também ser envenenada. A solução foi levá-la para ser adotada por outra pessoa na SOCPAM. Foi difícil a decisão. Mas a gente tem que pensar no que é melhor para os animais. (Ela hoje)
Voltei para casa com uma sensação de derrota por ter deixado Abigail lá no abrigo. Mas por sorte, ela ficou apenas um dia lá. Já foi adotada pelo Luiz. Gracias Luiz! Espero que este seja um encontro feliz. Abigail tem uma personalidade que pede exclusividade. Nessas condições, ela será um doce.
Agora sim, fiquei com a alma tranqüila.

terça-feira, 8 de julho de 2008

ADEUS


Eu já disse que sou sócia da Sociedade Protetora dos Animais de Maringá? E tudo começou quando procurei o primeiro gato. Ele veio de uma das sócias. Tempos depois adotei outros. À noite eles passeavam pela vizinhança e eu descobri, da pior forma possível, que eu tenho um vizinho que não suporta gatos. Ele envenenou dois deles. Como não descobri quem foi o autor da crueldade, resolvi trancar os bichanos em casa à noite. E assim feito até há alguns meses atrás. Então viajei a trabalho e no retorno soube que a maior parte de meus gatos morreram envenenados. Provavelmente pelo mesmo vizinho. Bem, agora em nenhum momento do dia é mais seguro deixá-los dar uma voltinha na rua. Todos trancados em casa full time.
Fiquei arrasada com essas mortes. Especialmente porque meu primeiro gato também se foi. Feel por muitos motivos era "o" gato. A gente se comunicava bem. Ele respondia aos meus chamados e eu aos dele.
Adeus meu querido.

domingo, 23 de março de 2008

Eis-me!

Voltando na páscoa... Demorei né? Fazer o que? Eu me meto em quilos de coisas e depois num dou conta... Meta para 2008: melhorar isso.!