domingo, 9 de setembro de 2007
Preferido
Se agosto é tempo do ipê amarelo, setembro nos reserva o ipê branco. Ele é mais raro por aqui. Será que as pessoas não gostam tanto? Será mais exigente para manter-se? Talvez por ser branco e não ser tão exuberante quanto os demais, talvez por ter uma floração mais rápida... Sei lá, só sei que há poucos na cidade.
No campus universitário encontrei alguns pés tímidos. Fiquei de olho neles e, na semana passada, floresceram. O auge da floração não durou 24 horas. No dia seguinte a dessa foto, a maior parte das flores já tinham caído. Mas valeu a espera. Consegui boas imagens.
O ipê branco é o meu preferido.
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Um comentário:
Taí Val. A prova de que natureza não se submete ao mesquinho tempo humano: ela presenteia breve, e quem tiver olhos (como você os têm) recebe a dádiva implacavelmente, sem tempo pra testemunhas, salvante a apreensão pelos filmes, num recado tergiversado de que ano que vem tem de novo... é só cuidar o dia, igual você cuidou.
Certa vez, vindo de Cuiabá, vi um ipê branco na estrada, recolhi sementes com paixão pra plantar por perto de casa (todas as árvores da frente de minha casa foi eu quem as plantou), mas não fui correspondido. Talvez a mãe natureza tenha me castigado... sei lá. Agora fico feliz de saber que em Mgá há exemplares, ainda que poucos.
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