sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A CURIOSA VIDA DE BENJAMIN BUTTON


O filme das férias de verão.
Vi. E gostei muito.
É linear. Tem algumas incoerências no meio. Coisas que os cinéfilos não gostam muito. Eu não me importo. O que me importa é que seja uma boa história.
É um filme que focaliza a morte. Desde o início até o fim ela é escancarada. Mas não como uma coisa assustadora e ruim.
Ela é assustadora, porém é uma necessidade do nosso tempo pensar nela.
O filme é um discurso de contraponto ao senso comum contemporâneo que insiste em negar a morte.
Há trechos no filme que me encantaram mais:

►Quando o protagonista nos primeiros anos de vida é informado que sua morte está próxima, ele passa a encará-la como algo natural que faz parte do cotidiano (como negamos isso!). Todo o restante do filme é coerente com essa base.

►A presença constante da água. Ela inspira a idéia de fluidez e plasticidade que a vida é. Um dos argumentos do filme.

►Quando o par romântico do protagonista se envergonha da própria velhice diante da juventude do parceiro, ele responde que havia aprendido a não se olhar no espelho. Esse é um dos aprendizados importantes que a morte pode fornecer.

►O relógio que gira em sentido inverso. É um objeto poético que fez doer todos os sentidos.

E claro, o filme fala muito de memória e lembranças. Voltei para casa impactada com as próprias lembranças.
Lembrar dele foi inevitável.
E não receei a dor. Dirigi e chorei até em casa.

O filme é bom. Vá ver. E se chorar, também vai ser bom.

Li isso num site português e ronronei:

“Toda vida deveria ter sete gatos”.

* * *


O telefone de casa pifou. Levei o aparelho para o concerto. E levei na cara o coeficiente de obsolescência!
Ô meu amigo, minha amiga, não sabem o que é coeficiente de obsolescência? É um cálculo feito por engenheiros e projetistas para que um objeto qualquer tenha um determinado tempo de utilidade sem precisar de concerto. Isso mesmo. Quase tudo o que consumimos industrialmente leva consigo uma data de validade. Depois desse tempo você é obrigado a substituir o objeto por outro, pois que não funciona mais. É a produção para o consumo.
Fico inquieta com isso, pois significa que as coisas poderiam durar mais do que duram. Só não acontece por que é mais vantajoso na economia liberal, que haja substituições frequentes, ou seja, mais e mais consumo.
Quer um exemplo? Meu telefone, como dizia aí no início. Orçamento feito, para consertá-lo deveria pagar 85,00. E sem qualquer garantia de que ele não falharia num outro item.
Com 14,00 a mais eu compraria um novo. Foi o que fiz.
Esse é o efeito da obsolescência.

* * *

O telefone novo tem uma opção de tom que é uma combinação de miado de gato com uma nota musical. Quem teve essa idéia mais estapafúdia de inventar esse tom? Alguém seria igualmente estapafúrio em escolhê-lo?
ROM ROM ROM! Claro, euzinha!
Agora aqui em casa, se alguém liga, o telefone mia. Tudo a ver!

sábado, 24 de janeiro de 2009

DOLL e seus desdobramentos

Daí que nessas férias eu descobri uma tal turma das bonecas na internet. Melhor dizendo, das doll. Pois que no internetês tudo tem uma boa dose do danado do inglês, não é mesmo leitor?
Esses grupos que se formam é uma coisa de louco de interessante, especialmente para meu lado antropológico curioso... Mas isso é papo para outra oportunidade.
Fato é que eu gostei muito dessas doll fashion-coisa-e-tal.
Essa aqui é a Marta.
Não é a cara dela?

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Falando em doll. Dias atrás fui ao cinema com a filhota ver “Marley e eu”. Filme mesmo para crianças.
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Lá ela encontrou os amigos e foi uma festa. Uma das amigas levou a filhinha (uma doll). E para garantir que poderia entrar no cinema, levou também sua certidão de nascimento (feita por ela com a ajuda da irmã mais velha – 8 anos). Conferi a certidão. Lá tinha o nome da doll, Letícia, e os dizeres fundamentais: “certifico para os devidos fins que Letícia é pessoa humana”.
Pessoa humana – Adorei!
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Acho que vou transportar essa definição para meus bichanos:
Declaro meus gatos como felinos pessoas.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

LISTA DE NÃO-RESOLUÇÕES PARA 2009

(Tonico - o caçula)
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Essa eu adorei. Copiei da Fal, escritora porreta que eu gosto muito de ler.
Bem, como todo início de ano geralmente fazemos promessas que não cumprimos, a Fal resolveu fazer sua lista de não-promessas. Ou seja, aquilo que não irá mudar de jeito-maneira em 2009. Afinal, há coisas que a gente não consegue mesmo fazer diferente.
Não é boa?
Entonces, lá vai minha lista de sete* coisas que não cumprirei este ano:

1- Acordar cedo para correr seis quilômetros;

2- Estudar inglês;

3- Não adotar mais um gato;

4- Controlar a vontade de dormir no inverno;

5- Escovar os dentes seis vezes ao dia;

6- Ficar zen com as impropriedades nas reuniões de trabalho e

7- Escrever com mais frequência no blog.


(*É sete por que “sete” é um número felino... Que tal? Pois, pois.)

RECOMEÇAR

(Tonico)
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Vamos recuperar esse blog?

Tão abandonado... Ai caramba!

Sim, vamos.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

FELIZ 2009!

Quanto tempo, não?
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Mudei algumas coisas no blog. Difícil será escrever com menos erros com as novas regras ortográficas. Ulalá!
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Há seis olhos novos na abertura do blog, pois há seis novos gatos em casa. Só Costelinha é da velha guarda. Ao todo, sete olhos, sete gatos.
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Bem, bem, bem, feliz ano novo!