terça-feira, 15 de julho de 2008

Sociedade Protetora dos Animais de Maringá

A Socpam sempre tem animais abandonados e seus sócios se empenham para que eles possam ser adotados e bem tratados. Além disso, sempre precisamos de mais sócios, de pessoas interessadas em colaborar para que esses animais tenham tratamento adequado. Fui lá no último final de semana para ajudar em alguma coisa e aproveitei para tirar fotos de alguns gatinhos que estão esperando por quem os adote.
Abaixo está uma gatinha muito linda e calma, mas ela ainda está com problemas de pele. Talvez precise ficar mais um tempo no abrigo em tratamento até que alguém se anime em tê-la.

Esse gatinho logo a seguir uma graça! Bem mancinho, pronto para ser adotado. Ele tem um pêlo diferente. Na base tem uma cor clara, branca e na ponta é da cor preta. É o que chamamos de gato com pêlo e sub-pêlo. Muito fofo.


Apareçam e adotem um animalzinho, lá também tem vários cachorros. Mas aqui a prioridade são os felinos, ok?
Para finalizar, apresento-lhes esse pequenino que está no meu colo (segurei-o para ajudar a dar vermífogo). Esse talvez seja difícil de ser adotado. Duas razões: ele tem uma pequena lesão em um dos olhos, não que isso dificulte sua visão, mas são poucas as pessoas que aceitam ter animais com qualquer problema físico. O outro fator é que ele é extremamente desconfiado. Não permite a aproximação de humanos. Dificílimo de pegar e, sem prática, o risco é grande de ser atingido por suas unhas.
Será preciso uma pessoa com muita paciência e carinho para que ele no futuro aceite um carinho.
Ele deve ter sofrido muito na mão de humanos para ter tanto medo de nós. Uma pena, pois ele é tão lindo. Tem uma cor marrom escura tão intensa e brilhante nas costas e parte superior da cabeça que torna exuberante o contraste com a parte inferior de seu corpo, toda branca. Quando crescer será um gato e tanto.
No mais, visitem a Socpam, ou pelo menos no site.

Gripe

Acho que o banho foi a gota d'água para o Ronny.
Ficou gripado. E agora, junto com Maria Quitéria, está na rotina dos remédios. Como são muito novos, a dosagem é de um quarto de comprimido diário para cada um. Que difícil cortar as pequenas pastilhas. Depois não se pode ter dó. Abre-se a boca deles com convicção e se enfia goela a dentro os remédios. Eles ficam uma fera na hora, mas depois é uma alegria vê-los com saúde, pulando a brincar por todos os cantos da casa.
Mas nas primeiras horas da tarde é assim: os três se aninham para uma larga soneca. Só abrem os olhos para saber que luz é essa da máquina fotográfica.

Os cuidados com a saúde

Levei, dias atrás, Maria Quitéria à veterinária. Eu a encontrei com problemas de pele e é preciso cuidar para que não se torne algo agudo e contamine os demais, podendo gerar outros problemas mais graves. Está tomando antibiótico e precisa de banho semanal com shampoo medicinal. Aproveitei e coloquei os demais para tomar banho também.
Maria Quitéria no pós banho.


Olha a aparência do Ronny depois de seu banho:

Definitivamente, gatos e banhos são coisas que não combinam.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Os novos

Então o jeito é começar de novo, não? Pois que não vivo sem gatos. Quando os outros estavam por aí, recebi um pequeno gato amarelo de cara redonda. Minha filha lhe deu o nome de Hermione, achando que fosse uma gata. Quando nos certificamos de que se tratava de um gato, mudou para Ronny. Depois de tudo (da morte dos gatos mais velhos), adotamos um siamês da mesma idade e ela lhe deu o nome de Harry (sim, ela é fã da série Potter).
Tudo estava bem e tranqüilo. Até que numa manhã de domingo escutei um miado na rua. Fui ver. Traumatizada com o vizinho-assassino-de-gatos. Vi um vizinho com um gato na mão. Ao me ver ele perguntou se não era meu, que ele insistia em entrar na sua casa e que parecia perdido. Se não fosse meu ele o levaria para longe, para não perturbar seu sossego. Não o gato não era meu (ainda), mas o trouxe para casa mesmo assim. Tinha uma coleira. O dono poderia aparecer para reclamá-lo.
Não apareceu.
É da mesma idade dos outros. É fêmea. Poderia ser Hermione, mas não tem cara de Hermione. Segundo a gatóloga Graça, tem cara de portuguesa. Com certeza! Ainda mais com esses bigodes enormes. Assim, nomeamos Maria Quitéria.

ABIGAIL

Abigail foi uma das poucas que sobreviveram ao massacre. Encontrei-a magérrima na rua. (Ela quando chegou após seu primeiro banho)
Ela se aproximou com cara de pidona e eu não resisti. Em casa tomou um bom banho e só aí descobri que ela era totalmente branca e com essa característica linda de ter olhos de cores distintas.
Como os demais, Abigail gosta de dar umas voltinhas na rua de vez em quando. Após a tragédia todos ficaram dentro de casa. Todos proibidos de sair. Abigail não gostou dessa história. De meia e doce, passou a ficar irritada e não perdia a oportunidade de se desestressar agredindo a outra fêmea da casa (Costelinha) e os filhotes que adotei. Notei que a casa havia ficado pequena demais para as necessidades dela e não poderia correr o risco de deixá-la sair e também ser envenenada. A solução foi levá-la para ser adotada por outra pessoa na SOCPAM. Foi difícil a decisão. Mas a gente tem que pensar no que é melhor para os animais. (Ela hoje)
Voltei para casa com uma sensação de derrota por ter deixado Abigail lá no abrigo. Mas por sorte, ela ficou apenas um dia lá. Já foi adotada pelo Luiz. Gracias Luiz! Espero que este seja um encontro feliz. Abigail tem uma personalidade que pede exclusividade. Nessas condições, ela será um doce.
Agora sim, fiquei com a alma tranqüila.

terça-feira, 8 de julho de 2008

ADEUS


Eu já disse que sou sócia da Sociedade Protetora dos Animais de Maringá? E tudo começou quando procurei o primeiro gato. Ele veio de uma das sócias. Tempos depois adotei outros. À noite eles passeavam pela vizinhança e eu descobri, da pior forma possível, que eu tenho um vizinho que não suporta gatos. Ele envenenou dois deles. Como não descobri quem foi o autor da crueldade, resolvi trancar os bichanos em casa à noite. E assim feito até há alguns meses atrás. Então viajei a trabalho e no retorno soube que a maior parte de meus gatos morreram envenenados. Provavelmente pelo mesmo vizinho. Bem, agora em nenhum momento do dia é mais seguro deixá-los dar uma voltinha na rua. Todos trancados em casa full time.
Fiquei arrasada com essas mortes. Especialmente porque meu primeiro gato também se foi. Feel por muitos motivos era "o" gato. A gente se comunicava bem. Ele respondia aos meus chamados e eu aos dele.
Adeus meu querido.